sexta-feira, 27 de março de 2009

Vida besta

Engraçado quando criança, queremos ser adultos, imaginamos e idealizamos uma vida de
festas, dinheiro, independência, varios namorados, varias paixões e por ai vai...no entanto a idade vai chegando , os estudos básicos vão acabando e tudo que nos sobra é responsabilidade, responsabilidade de termina-los em um determinado tempo ,se não o vizinho e os colega te chamarão de burro e repetente, vem o cursinho , a escolha da universidade, mais uma vez os estudos acompanhado da pressão de uma vaga no mercado de trabalho, até que sua ficha cai , ou melhor nem sempre, somos robos acostumados à mecanização social, mas vez ou outra relembramos da infancia das brincadeiras de pega - pega , amarelinha , mae da mula e sentimos falta de toda irresponsabilidade curtida.

Mas pergunto por que?
Pra que tudo isso?

Pra que esse arduo serviço, trabalhar e estudar pra muitas vezes n obter o exito empregado a anos anteriores .Muitas se formam em Publicidade e acabam no departamento comercial da Padaria do XICO.

Ou taxado de Vagabundo ou Obrigatóriamente estudar , trabalhar , engolir sapo ,se sentir um lixo fisicamente, sorrir sempre para manter o emprego e desta forma pagar a faculdade ou comprar o leite da criança, conversa quando está afim de ficar calado, ser simpatico com aquele que só quer te ´fude, aguenta as futilidades da filha do dono da PADARIA, e no fim ser mais um, carregando o fado do empregado na Hipernacional ou do super empresário xifrudo ou comedor ,que não tem tempo pra nada ou por falta de opção diz que AMA trabalhar...morre de stress e deixa seu rico dinheiro pro filho queimar ( menino de sorte) .

O que seria de nós sem essa sociedade capitalista e competitiva, aguentariamos o ocio? todo mundo pelado na praia sentindo a brisa na bunda, sistemas de troca ...um punhado de feijão por uma bolsa da Luiz Vitton.

Também seriamos mecânicos e concerteza os indices de longividade no Brasil não estariam altos.

Sou mais um robô estudante, a procura do emprego na blaster nacional, com infinitas identidades sociais. __Um dia viro hippie, com minha mochila e o alicate, desbravo o mundo.

Sorte dos neoliberais.

Vida boba essa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Começo

2009, ano novo , de imprevisibilidade, de confirmações inesperadas, de situações antes nunca vivenciadas, indagações dubias ...o ano do BOI na China e da cumplicidade no Brasil. Ja estamos quase em sua metade- tdo bem 1/3 - no entanto, novo pra mim , com novidades ... as vezes chatas, intrigantes , amenas, vazias ,porém com uma mágia aprazivel e abstrata.

...odeio ser previsivel mas como primeiro artigo nada mais justo do que falar um pouco sobre mim; indefinivel e imprevisivel garota, a mais confusa e ignorante das mulheres , uma individualista sociavel, aquela que nunca sabe o que quer , que nunca sabe o que vai fazer , que ora ama , ora odeia e nunca tem certeza de nada , as vezes a mais inteligente, as vezes a mais burra , que fundamentalmente acredita na intuiçao. Certamente uma incognita com tres variaveis talves procurando ou nao resolver suas equações, INTENSA, impossiva, mas sempre com o pé no chão.

Não estou aqui para escrever bonito , ou satisfazer a visão ótica de alguem, mas sim para falar o que penso, no que eu acredito, sem ter que agregar mais uma indentidade social, em albuns de fotografia cibernéticos (ja guardei). sou eu!